Piadinhas, brincadeiras e muito receio: quando falamos em exame de toque retal a reação de muitos pacientes é de estranheza e objeção. Porém, hoje vamos desmistificar o procedimento, que é essencial no diagnóstico de câncer de próstata.
Primeiro vamos aos fatos: rápido e indolor, esse exame é o mais indicado para examinar problemas no ânus, reto, e o temido câncer de próstata.
Você sabia? O exame de toque dura em média apenas 10 segundos, é indolor e não traz qualquer risco à sua saúde.
De forma rápida, o exame permite identificar problemas como prostatite, próstata aumentada e o câncer de próstata – que será confirmado com o auxílio de outros exames, como testes de sangue e biópsia da próstata.
Você sabia? O exame não exige nenhum preparo prévio.
Durante o exame, o paciente pode ficar deitado de lado, de barriga para cima, em pé ou inclinado, depende de cada especialista e preferência do paciente. O médico então irá inserir um dedo no ânus do paciente, utilizando luva e lubrificante. E pronto, é só isso!
É compreensível que os pacientes tenham receio ou tenha constrangimento, mas isso é muito mais da desinformação do que do procedimento de fato. O exame não muda sua orientação sexual, não altera a sua capacidade de ereção, nem deixa você menos homem. Trata-se apenas de um exame simples e necessário, que identifica e previne contra o câncer que mais mata homens no país.
Quando realizar o exame de toque retal?
Todos os homens a partir de 50 anos devem realizar o exame de toque retal. Em caso de doença na família, os cuidados devem começar antes.
Não hesite em agendar o seu exame de toque retal. Se ainda tiver dúvidas ou inseguranças, agende uma consulta para conversar e esclarecer todos os seus questionamentos. Lembre-se: o melhor tratamento é a prevenção.
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Sobre o Dr. Rafael Malta
Médico formado pela Universidade UNIDERP-ANHANGUERA com Residência médica em Urologia no Hospital do Servidor Público Municipal de SP (2013-2015) e Observership em Urologia – Cirurgia Robótica em Detroit (EUA). Membro do corpo clínico dos hospitais Samaritano, Beneficência Portuguesa e Oswaldo Cruz e Professor da Universidade de Medicina Nove de Julho (UNINOVE) desde 2017. Atendimento em São Paulo-SP. Mais informações, clique aqui.
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