O tema é tratado como tabu, mas trata-se de uma patologia. A disfunção erétil é um sinal de doenças crônicas em atividade ou problemas psicológicos, e afeta a qualidade de vida de pacientes. Entre as causas, podemos citar diferentes alterações no organismo, como:
- Distúrbios hormonais (falta de testosterona, disfunções como hipertireoidismo, hipotireoidismo ou ainda, hiperprolactinemia – na glândula hipófise);
- Problemas de circulação (doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol alto, tabagismo);
- Problemas neurológicos (doenças degenerativas como esclerose múltipla ou doença de Parkinson, tumores do sistema nervoso central e traumatismos);
- Causas anatômicas ou de estrutura (alterações na anatomia peniana, em casos raros, como a doença de Peyronie);
- Sintomas e efeitos colaterais induzidos por medicações ou drogas;
- Problemas psicológicos (ansiedade, depressão e estresse).
A disfunção sexual é mais comum após os 40 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, estima-se que cerca de 100 milhões de homens apresentem o problema. As causas são variadas, como citamos, e os sintomas são manifestados de diferentes formas, não apenas com o fato de não conseguir manter a ereção. Por exemplo, problemas na ejaculação ou orgasmo também figuram entre os sintomas, além da ejaculação precoce.
Como prevenir a disfunção erétil?
Os hábitos saudáveis ainda são a melhor resposta, como atividade física regular, pouco ou nada de consumo de álcool, tabaco e drogas ilíticas, manter boa alimentação são processos simples e que auxiliam na prevenção.
Como tratar a disfunção erétil?
O médico especialista vai orientar seu caso da melhor maneira. Por isso, a consulta com o urologista é essencial para a realização de exames e busca pelo diagnóstico correto, entendendo as causas e os sintomas. Nestes casos, tratamento pode ser dividido em medicamentoso (com remédios que auxiliem a ereção), cirúrgico ou psicológico/psiquiátrico.
É importante dizer que existem diferentes medicações disponíveis que induzem a ereção, facilitando o fluxo sanguíneo ao interior do corpo cavernoso no penis, a serem administrados de diferentes maneiras. Em casos específicos, as diferentes opções cirúrgicas de próteses penianas podem ser uma opção, com resultados satisfatórios. Porém, claro, isso depende de cada caso, por isso a importância de consultar o seu médico.
Sobre o Dr. Rafael Malta
Médico formado pela Universidade UNIDERP-ANHANGUERA com Residência médica em Urologia no Hospital do Servidor Público Municipal de SP (2013-2015) e Observership em Urologia – Cirurgia Robótica em Detroit (EUA). Membro do corpo clínico dos hospitais Samaritano, Beneficência Portuguesa e Oswaldo Cruz e Professor da Universidade de Medicina Nove de Julho (UNINOVE) desde 2017. Atendimento em São Paulo-SP. Mais informações, clique aqui.
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